Ministro do Reino Unido pede apoio de Bolsonaro na guerra

Nesta quinta (3), o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, e o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), realizaram uma importante conversa telefônica para discutir a guerra na Ucrânia.
Rússia e Ucrânia decidem pela criação de corredores humanitários

Os representantes da Rússia e Ucrânia realizaram a segunda rodada de negociações em Belarus para tratar da possibilidade de um cessar-fogo nesta quinta (3). Ao fim do encontro, os diplomatas dos países acertaram a criação de corredores humanitários para possível cessar-fogo na região dos corredores, agendamento de uma nova reunião, entrada de provisões e retirada de civis. “Conseguimos chegar a um entendimento sobre a questão principal […] Agora, temos o que responder para centenas de pessoas com parentes nos territórios em conflito. O mais brevemente possível, ofereceremos a possibilidade de sair desses territórios com segurança”, afirmou o conselheiro presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak, ao fim da conversa. “Mais uma vez, a Federação Russa reforça que a intenção é manter a paz nessa situação […] Pedimos que a população use esses corredores humanitários e esperamos que isso tudo se resolva logo”, afirmou Vladimir Medinsky, chefe da delegação de Vladimir Putin. No entanto, segundo informações, o pior da guerra está por vir já que o presidente da Rússia ainda pretende continuar a escalada militar na Ucrânia visando combater neonazistas e desmilitarizar o país.
Como os militares brasileiros veem a guerra na Ucrânia e seus desdobramentos

Militares brasileiros acreditam que o conflito armado na Ucrânia pode durar até 30 dias, mas os desdobramentos da guerra ainda são vistos como incertos. Nas Forças Armadas, existe a convicção de que o combate não vai tomar uma escala mundial; e de que o uso de bombas nucleares não vai acontecer. No cenário interno, oficiais nas três forças avaliam que o Brasil não vai mudar sua postura em relação ao cenário externo e que, apesar dos impactos econômicos e comerciais globais que sofrerá, o país não será atingido na relação militar com o mundo. O cenário tido como “mais provável” nas Forças Armadas é de que a Rússia conquiste a capital ucraniana, Kiev, dentro de 5 a 10 dias. É o que prevê o Centro de Doutrina do Exército (CDoutEx), departamento organizado com mais de 50 especialistas que tem acompanhado o conflito na Ucrânia por meio do “Observatório de Doutrina”. As análises são feitas por militares da ativa, veteranos e oficiais de ligação de doutrina no exterior. Já militares ouvidos pela Gazeta do Povo esperam um cenário mais conservador e entendem que o conflito armado pode durar até 30 dias. “A parte de combate não vai ser longa. A Rússia deve levar no máximo 30 dias para atingir os objetivos que ela têm na Ucrânia. Pelo que eu vejo, o principal é derrubar o governo ucraniano e forçar uma rendição e mudança de governo”, diz um oficial militar de forma reservada. A grande indefinição vista nas Forças Armadas é sobre o quão longo os desdobramentos da guerra podem ser, como a retirada de tropas russas da Ucrânia e as negociações entre ambos os países. “A questão do leste ucraniano e das duas regiões separatistas [Donetsk e Luhansk] não sabemos como fica, se é irreversível ou não. Haverá muitas negociações para saber se elas terão autonomia ou não. Mas isso pode levar anos e não se resolver tão cedo”, diz um militar. Para militares brasileiros, o cessar-fogo entre ucranianos e russos e a incerteza sobre os rumos do conflito entre os dois países não eliminaria as dúvidas sobre os impactos no Brasil e no mundo, até pela indefinição sobre como pode se dar a deposição do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. De toda a forma, a avaliação feita nas Forças Armadas é de que a posição brasileira tende a se manter sem alterações. Quais os próximos passos previstos por militares do Brasil sobre a guerra na Ucrânia A Gazeta do Povo conversou com quatro militares – os quais incluem oficiais em funções no governo federal – para obter as avaliação da guerra na Ucrânia feitas nas Forças Armadas brasileiras. Todos rejeitam a hipótese de risco de uma guerra mundial, mas alertam para os desdobramentos que o fim do conflito armado previsto pode acarretar. No boletim de quarta-feira (2) publicado pelo Observatório de Doutrina, o Exército analisa que, para as tropas russas conquistarem Kiev em até 10 dias no cenário previsto por seus especialistas, as forças de Moscou “terão que usar meios militares cada vez mais violentos”. “Há sinais de que a artilharia russa já está empregando bombas de fragmentação”, destaca o informativo. Bombas de fragmentação, como o nome diz, soltam fragmentos ao explodir, o que amplia o raio de destruição e causa mais mortes. O Centro de Doutrina do Exército destaca ainda que o ponto mais crítico desse cenário será o destino de Zelensky, “uma vez que o objetivo final russo é ocupar a capital e depor o governo ucraniano”. “A grande incerteza nesse caso é a reação que será tomada pelos países da Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte] na fase seguinte, principalmente, se o presidente não sobreviver”, alerta. Segundo os militares brasileiros, a reação da Otan à prevista deposição de Zelenski pelos russos vai dizer muito sobre os rumos da guerra. Mas oficiais insistem não crer na hipótese de uma escalada global do conflito armado. “A guerra poderia ganhar um contorno mundial se a Otan interferir diretamente no combate russo por um lado ou os russos avançarem sobre os países da Otan pelo outro lado, como a Letônia, Estônia e Lituânia. O risco sempre existe quando se começa uma guerra, mas é um cenário pouco provável”, analisa um militar. O motivo usado por militares para justificar a análise de que o conflito entre russos e ucranianos não vai ganhar contornos de uma III Guerra Mundial é a ameaça nuclear feita pela Rússia. “Não acredito em uma guerra mundial porque não há margem suficiente para fazer isso e pagar para ver, ainda mais depois que o [Vladmir] Putin colocou todas as forças de dissuasão em prontidão. O que isso quer dizer? Que eles estão com o equipamento atômico em prontidão e o ‘dedo no gatilho’”, explica um outro militar. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, afirmou que o país não prevê o uso de armas nucleares sob nenhum pretexto, mas os militares brasileiros ressaltam que o emprego das forças de dissuasão representa uma clara ameaça. “O objetivo da Rússia não é usá-las, é fazer com que o outro [país] não a use contra você e não queira o confronto”, diz um oficial. Por esse motivo, por exemplo, a Otan resiste a criar uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia, afirma o militar. “Significaria que caças russos não poderiam voar por ali e a Ucrânia não faz parte da Otan. Russos avançariam e aeronaves da Otan entrariam em combate direto com os russos e aí, sim, poderia desencadear uma guerra mais perigosa entre Otan e a Rússia”, diz a fonte. “Não foi à toa que o Putin colocou a frota nuclear em alerta máximo, um recado claro para a Otan. Foi como se tivesse traçado uma linha vermelha e avisado: ‘não avancem’. Mesmo em uma guerra de baixa intensidade, capitais europeias poderiam ser destruídas em segundos”, complementa. Além de descartar uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, reafirmou nesta semana que tropas não serão enviadas para lutar ao lado das forças ucranianas, apesar de condenar o ataque
Rubens Júnior deixa o PCdoB após 13 anos

Em carta aberta divulgada nas redes sociais, o deputado Federal Rubens Pereira Jr (MA) anunciou sua saída do Partido Comunista do Brasil (PCdoB).
Flávio Dino decreta fim da oposição ao Grupo Sarney

Após anos de oposição e ataques, para o governador Flávio Dino o embate político com o Grupo Sarney ficou no passado. A declaração foi dada pelo próprio em declaração ao site Brasil 247, na última terça (1) e pegou vários políticos da base aliada e da oposição de surpresa. “A polarização [com o Sarney] foi se diluindo ao logo do tempo. Hoje, ela inexiste”, disse. Nas duas últimas décadas Flávio Dino foi um dos opositores mais enérgicos do grupo comandado pelo ex-presidente José Sarney. Os ataques começaram ainda nos anos 2000, se reproduziram na década seguinte e, ao que tudo indica, não são mais de interesse do governador. O momento da tentativa de trégua, no entanto, é pertinente: as vésperas das eleições para o Senado. Mesmo ocupando o cargo de governador, sem adversários definidos e com o apoio dos três primeiros colocados nas pesquisas para o governo (que juntos somam mais de 50% das intenções), Flávio Dino não consegue a maioria absoluta dos votos (50% + 1). Analistas e políticos acreditam que, receoso do que pode acontecer se tiver que enfrentar uma candidatura forte, o governador esteja trabalhando para reduzir ao máximo a possibilidade de adversários. Além de acenar ao Grupo Sarney, Dino também já aceita que Brandão, seu candidato ao governo, aceite que o ex-presidente Lula frequente outros palanques. A decisão prejudica Brandão, mas beneficia o próprio Dino. Flávio Dino fez questão de deixar transparecer na entrevista que sua bandeira branca se dá por conta da candidatura de Carlos Brandão e eximindo a si mesmo, pelo menos publicamente, de uma aliança. “O vice-governador Brandão terá apoio, provavelmente, de uma parte do grupo Sarney (…) Eu próprio não tenho participado desse tipo de negociação”. O fato é que o medo da derrota na corrida pelo Senado impõe a Flávio Dino a crença na ignorância e covardia da classe política. Todos os grupos sob o guarda-chuva da candidatura dele e a inexistência de adversários não beneficia nenhum grupo, apenas o próprio Flávio Dino.
União repassa R$ 1,79 milhão ao MA para ações de defesa civil

Devido as fortes chuvas que atingiram o estado desde o fim do ano passado, o Governo Federal vai repassar R$ 1,79 milhão, através do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para ações de defesa civil. A verba deve ser aplicada para aquisição de alimentos, kits de dormitório, combustível e etc. O recurso alcança o repasse ao estado de Minas Gerais, que vai receber R$ 1 milhão para restabelecimento da pavimentação de vias urbanas, serviços de limpeza, retirada de resíduos de córregos, rios e canais do município de Salinas. Após o reconhecimento da situação de emergência pela Defesa Civil Nacional, as cidades atingidas por desastres naturais estão aptas a solicitares auxílio do Ministério do Desenvolvimento Regional para atendimento da população afetada, cujas ações envolvem a reconstrução de equipamentos de infraestrutura danificados e restabelecimento de serviços essenciais. A solicitação deve ocorrer através do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres.
Record mostra o perigoso “Esquadrão da Morte” na cidade de Rosário, no MA

Série especial “Cidades do Medo” ,da Record TV, mostra um suposto “Esquadrão da Morte” que foi instaurado na cidade de Rosário, interior do Maranhão.
O plano de Lula para conquistar os votos dos brasileiros

PT estimula a militância política a retomar atividades de campanha de outros tempos, como visita domiciliar para debater sobre política na casa dos brasileiros.